Até a última segunda-feira, a colheita do milho da segunda safra na região do Paraná em 2024/25 alcançou 3% da área cultivada, um aumento de dois pontos percentuais em comparação à semana anterior, conforme os dados divulgados nesta terça-feira pelo Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado ao governo estadual.
Esse progresso na colheita é inferior ao registrado em 2024, quando já se tinha alcançado 7% nesse mesmo intervalo, em face das chuvas.
“Apesar da umidade considerável, a colheita do milho da segunda safra prosseguiu, no entanto, a maioria dos produtores decidiu adiar o início do trabalho em busca de condições mais propícias”, destacou o Deral em seu relatório.
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Além disso, o Deral mencionou que não se acredita que possíveis geadas causem danos severos ao milho de segunda safra, que se encontra na fase final do ciclo nas áreas mais frias do Estado.
“Temperaturas baixas e previsões de chuvas constantes podem afetar o andamento da colheita do milho, ainda em estágio inicial e que deve sofrer intensificação apenas na segunda quinzena deste mês”, de acordo com o relatório do Deral.
“Em termos gerais, as chuvas favorecem o milho da segunda safra e a expectativa é que as condições climáticas continuem a suportar o bom desenvolvimento da cultura, com uma significativa parte das áreas já em frutificação”, declarou.
A previsão para a segunda safra de milho 2024/25 do Paraná, divulgada na quinta-feira passada, foi estabelecida em um recorde de 16,15 milhões de toneladas.
Trigo
Até a última segunda-feira, o plantio do trigo no Paraná havia atingido 72% da área programada, representando um crescimento de nove pontos percentuais em relação à semana anterior, segundo o Deral.
De acordo com o departamento, as condições climáticas têm beneficiado a germinação e o desenvolvimento inicial das culturas já semeadas.
A expectativa de chuvas está levando os agricultores a apressar o ritmo de plantio, especialmente nas localidades onde o zoneamento agrícola iniciou no último dia 20.
Em regiões mais tardias, o plantio ainda não se iniciou de maneira expressiva, e o boletim indica que não houve grandes atividades na aquisição de sementes por parte dos agricultores nas cooperativas e fornecedores de insumos.
A área destinada ao cultivo desse cereal é prevista em 849,8 mil hectares, uma redução anual de 25%, uma vez que os produtores estão desmotivados pelos preços atuais e por conta de uma safra insatisfatória em 2024.
Fonte: Money Times
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