Os destaques corporativos desta sexta-feira (30) incluem o pagamento de juros sobre capital próprio do Itaú Unibanco (ITUB4), o financiamento do Magazine Luiza (MGLU3) pelo BID Invest para investir em inovação tecnológica e a interrupção das negociações das ADRs da Azul (AZUL4) na NYSE.
Veja os destaques corporativos de hoje
Itaú (ITUB4) confirma pagamento de juros sobre capital próprio
Nesta quinta-feira (29), o Itaú Unibanco anunciou que o seu Conselho de Administração autorizou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) no montante bruto de R$ 0,334 por ação.
Este pagamento será realizado com uma retenção de 15% de imposto de renda na fonte, o que resulta em um valor líquido de R$ 0,284 por ação.
- E MAIS: Ações do setor educacional “sob o olhar” do governo e do mercado esta semana; veja todas as informações no Money Picks
Os acionistas pessoas jurídicas que comprovarem imunidade ou isenção fiscal estão isentos da retenção, acrescentou a instituição financeira.
Os investidores que possuírem ações do banco na posição final do pregão de 9 de junho de 2025 terão direito aos JCP. Depois de 10 de junho, os papéis serão negociados “ex-direito”, ou seja, indisponíveis para recebimento desses juros.
O pagamento está previsto para ser realizado até 29 de agosto de 2025, informou o Itaú.
Magazine Luiza (MGLU3) obtém US$ 50 milhões com o BID Invest para investimentos em tecnologia
O Magazine Luiza revelou nesta quinta-feira (29) que firmou um acordo para obter um empréstimo de US$ 50 milhões doBID Invest. Os recursos serão destinados a investimentos em tecnologia — como aprimoramentos no seu marketplace, além de publicidade digital, soluções financeiras (fintech), logística (fulfillment) e computação em nuvem (cloud).
De acordo com a empresa, essa operação complementa a captação realizada junto à International Finance Corporation (IFC) em abril. Ambas as instituições colaboraram na avaliação da empresa antes da liberação dos recursos.
O BID Invest integra o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e visa impulsionar o crescimento do setor privado na América Latina e no Caribe.
Conforme o Magazine Luiza, o empréstimo terá um prazo de 5 anos, com 2 anos de carência (período no qual a varejista não precisará honrar o valor principal do empréstimo), e os juros serão pagos semestralmente. A taxa será baseada na SOFR (uma taxa de referência internacional) acrescida de 3% ao ano.
Azul (AZUL4) comunica que a NYSE suspendeu negociação de ADRs da companhia
Nesta quinta-feira (29), a Azul informou ao mercado que a Bolsa de Nova York (NYSE) suspendeu a negociação dos seus American Depositary Receipts (ADRs), devido ao pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos (Chapter 11) que a empresa protocolou ontem (28).
O comunicado também avisa que a NYSE solicitará à SEC a anulação oficial da listagem dos papéis.
Segundo a Azul, tal decisão é um procedimento padrão após o protocolo do Chapter 11 e que a empresa não planeja contestar a suspensão.
A companhia aérea enfatizou que a retirada dos ADRs não impacta suas operações nem os negócios da Azul no Brasil, onde suas ações continuam sendo negociadas normalmente na B3 sob o código AZUL4.
Carrefour (CRFB3) encerra capital na bolsa brasileira nesta sexta (30)
O Carrefour Brasil (CRFB3) deve encerrar suas atividades na bolsa brasileira nesta sexta-feira (30), completando o processo do Carrefour S.A. (CSA) para deslisted sua divisão brasileira, transformando-a em uma subsidiária integral da sua matriz francesa.
Para aqueles que desejam investir na varejista de alimentos, a opção disponível são os BDRs da CSA, que estarão disponíveis na B3.
Os BDRs são certificados de valor mobiliário emitidos e negociados no Brasil, representando ações da empresa listada fora do país.
Durante o processo de deslistagem, os acionistas do Carrefour Brasil tiveram entre 28 de abril e 12 de maio para exercer suas opções de troca de ações.
As opções incluíam: receber 100% do valor das ações CRFB3 em dinheiro, uma combinação de dinheiro e BDRs da matriz francesa ou a troca total por BDRs do Carrefour francês.
IRB (IRBR3) lança R$ 33,7 milhões em Letra de Risco de Seguro (LRS) inédita
A resseguradora IRB (IRBR3) anunciou a emissão de R$ 33,7 milhões em Letra de Risco de Seguro (LRS), representando a primeira emissão desse tipo de ativo, por meio da Andrina Sociedade Seguradora de Propósito Específico (SSPE), sua subsidiária integral. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (30) pela Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S. Paulo.
As LRS do IRB oferecem um retorno equivalente ao CDI acrescido de 2,5%, com pagamento na data de vencimento.
Ainda que a legislação que permite a emissão de papéis de renda fixa por seguradoras tenha sido aprovada em 2022, a oferta da IRB foi a primeira neste mercado, que teve um valor considerado modesto, mas teria servido para avaliar o interesse dos investidores. A operação foi estruturada pelo Itaú BBA e distribuída a investidores privados.
Engie (EGIE3) anuncia novo gerente de Relações com Investidores
A Engie Brasil (EGIE3) anunciou na quinta-feira (29) a nomeação de Leonardo Germano Depiné como novo gerente de Relações com Investidores da empresa. Segundo o comunicado enviado ao mercado, o executivo assumirá suas funções a partir de 2 de junho de 2025.
Depiné está na Engie desde 2011, tendo iniciado sua trajetória na área de Planejamento Financeiro. Desde 2020, ocupa cargos executivos, com sua atuação mais recente na liderança das áreas de Finanças Corporativas e Tesouraria.
A empresa afirmou que a nomeação faz parte da estratégia de fortalecimento de sua estrutura de governança e de relacionamento com o mercado.
Embraer (EMBR3) inaugura escritório na Índia visando expansão das principais linhas de negócio
A Embraer (EMBR3) anunciou nesta sexta-feira (30) a criação de uma subsidiária na Índia, localizada em NovaDélhi. A empresa considera essa movimentação como estratégica, em vista do potencial de crescimento do mercado indiano a longo prazo.
“A abertura da subsidiária na Índia tem a intenção de fortalecer as operações nas áreas de defesa, aviação comercial, executiva, serviços & suporte e no crescente setor de mobilidade aérea urbana”, informa a companhia.
Importante ressaltar que a fabricante brasileira já opera no país, com cerca de 50 aeronaves e 11 modelos distintos em operação nos setores de aviação comercial, de defesa e executiva.
Petrobras planeja contratar 52 embarcações até 2026, com investimentos de R$ 29 bilhões, afirma CEO
A Petrobras (PETR4) espera a contratação de 52 embarcações até 2026, com investimentos de R$ 29 bilhões, declarou a presidente da companhia, Magda Chambriard, nesta quinta-feira (29), durante evento no Porto de Itajaí (SC), na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Nosso programa de renovação e ampliação da frota de embarcações representa um marco para a revitalização dessa indústria”, afirmou Chambriard, que destacou que a contratação destas embarcações poderá gerar aproximadamente 50 mil postos de trabalho diretos e indiretos.
O total de navios mencionado por Chambriard supera uma previsão que ela apresentou em fevereiro, quando mencionou a contratação de 48 embarcações. Ela não entrou em detalhes durante o discurso.
Credores da Braskem (BRKM5) permanecem céticos em relação à proposta de Tanure, afirmam fontes
O governo federal e bancos nacionais, credores significativos da Braskem (BRKM5), ainda demonstram ceticismo em relação à proposta do empresário Nelson Tanure para assumir o controle da petroquímica, conforme colocado por duas fontes que conhecem detalhes do assunto.
Até o momento, os credores preferem manter um plano em andamento para reestruturar a empresa e, ao longo do tempo, vender as ações dadas como garantia em empréstimos, contaram as fontes.
Segundo as mesmas fontes, os bancos foram pegos de surpresa pela proposta de Tanure e ainda não se reuniram com o empresário para discutir seu plano. Uma terceira fonte acrescentou que Tanure tem se encontrado com a direção desses bancos, porém ainda não apresentou detalhes de sua proposta.
EcoRodovias (ECOR3) renova operação do Ecoporto por mais um ano
A EcoRodovias (ECOR3) informou nesta quinta-feira (29) que sua controlada, a Ecoporto Santos, firmou um contrato de transição com a Autoridade Portuária de Santos (APS) para dar continuidade às operações de armazenagem e movimentação de cargas no Porto de Santos.
Conforme o comunicado, o Contrato de Transição, assinado nesta quinta-feira (29), tem validade de 12 meses e garante a continuidade das atividades no terminal localizado na margem direita do porto na região do Valongo.
Se a licitação final para o arrendamento da área não concluir nesse período, a APS poderá conceder um novo contrato temporário.
*Com informações da Reuters
Fonte: Money Times
📚 Aprenda ainda mais!
Siga nosso Instagram AQUI!
Se inscreva no nosso canal do YOU TUBE AQUI!
e amplie seu conhecimento financeiro.